Mapeamento da Indústria Criativa 2025: o que os dados da Firjan dizem sobre o futuro do marketing no Brasil

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Redação

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A nova edição do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, divulgado pela Firjan, chegou com números fortes — e com muitos sinais importantes para quem trabalha com marketing, publicidade, tecnologia e mídia.

O estudo mostra que a economia criativa brasileira está em crescimento acelerado, com impacto direto no PIB e no mercado de trabalho formal. Mas o que esses números realmente significam para quem atua no dia a dia da comunicação, da criação e da inovação?

Neste artigo, trazemos os principais dados do relatório e traduzimos o que eles representam para o futuro das profissões criativas no país.

O que é o Mapeamento da Indústria Criativa?

É uma pesquisa feita pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) desde 2008, com base nos dados oficiais da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho. A edição de 2025 se baseia nos dados de 2023.

A proposta do estudo é entender o tamanho, a força econômica e a dinâmica de crescimento das profissões criativas. A análise é feita sob dois pontos de vista:

  • Ótica da produção: avalia as empresas da indústria criativa como negócio (o quanto geram de riqueza e emprego);
  • Ótica do trabalho: olha para todos os profissionais criativos, mesmo os que atuam fora do setor criativo.

Como o estudo organiza o setor criativo

A Firjan agrupa os segmentos criativos em quatro grandes áreas:

  • Consumo: Design, Arquitetura, Moda, Publicidade & Marketing
  • Mídia: Editorial e Audiovisual
  • Cultura: Música, Artes Cênicas, Expressões Culturais, Patrimônio e Artes
  • Tecnologia: P&D, Biotecnologia, TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação)

Essa divisão ajuda a entender a diversidade de atividades criativas e como elas se conectam a diferentes setores da economia.

Economia criativa: participação crescente no PIB

Em 2023, a indústria criativa representou 3,59% do PIB nacional, somando R$ 393,3 bilhões. Para comparar: em 2004, ela representava apenas 2,09%.

Essa curva de crescimento mostra que a criatividade está ganhando cada vez mais espaço como força econômica real, não só como expressão cultural ou estética.

Mais do que isso: o crescimento da economia criativa tem sido superior ao da economia geral.

Mercado de trabalho: mais vagas e mais espaço para o digital

O setor empregou 1,26 milhão de pessoas formalmente em 2023, com um crescimento de 6,1% em relação ao ano anterior. Isso é quase o dobro do crescimento do mercado de trabalho geral no país (3,6%).

Mas o mais impressionante está nas novas ocupações que mais cresceram:

  • +224,9%: analistas de e-commerce
  • +74,3%: profissionais de mídias digitais
  • +39,3%: produtores culturais
  • +36,6%: apresentadores de eventos
  • +11,9%: analistas de negócios
  • +10,5%: gerentes de tecnologia da informação

Esses dados confirmam o que muitos profissionais já perceberam na prática: o mercado está valorizando cada vez mais os perfis híbridos, que combinam criatividade, tecnologia e visão estratégica.

Publicidade e marketing puxando a fila

Dentro da área de Consumo, Publicidade & Marketing é o maior segmento em número de empregos formais: 614 mil pessoas (48,7% da área).

Esse crescimento está diretamente ligado à transformação digital e à adoção em massa de estratégias como mídia de performance, conteúdo multiplataforma e comunicação baseada em dados.

E tem mais um fator importante: o avanço da automação e do e-commerce, que exigem profissionais especializados para operar, planejar e medir resultados.

Tecnologia e criatividade: dois lados da mesma moeda

A área de Tecnologia já representa 37,2% dos empregos criativos no país (469 mil pessoas). E isso não se limita às empresas de tecnologia.

O estudo mostra que muitos profissionais criativos estão atuando em setores industriais, corporativos e até no agronegócio, criando soluções, interfaces, conteúdos e sistemas.

Essa integração entre o criativo e o técnico é cada vez mais comum — e necessária. As empresas estão percebendo que inovação exige tanto lógica quanto imaginação.

A criatividade está em toda parte

Um dado que merece destaque: mais de 1 milhão de profissionais criativos atuam em empresas cuja atividade principal não é considerada criativa.

Ou seja: a criatividade virou um insumo estratégico transversal. Está presente em áreas como alimentação, saúde, logística, energia, indústria de base…

Isso abre oportunidades imensas para quem oferece serviços criativos, como agências, estúdios e consultorias: o seu próximo cliente pode não estar no “mercado criativo” — mas está usando criatividade como vantagem competitiva.

Concentração geográfica e potencial de expansão

Como era de se esperar, o eixo Sul-Sudeste concentra a maior parte dos empregos e do PIB criativo:

  • São Paulo: 5,3% do PIB estadual vem da economia criativa
  • Rio de Janeiro: 5,2%
  • Distrito Federal: 4,9%
  • Santa Catarina: 4,2%

Mas o estudo mostra que existem polos emergentes em outros estados, e que há potencial de expansão regional, especialmente com a digitalização permitindo atuação remota e distribuição de serviços para fora dos grandes centros.

Conclusões: o que tudo isso significa na prática?

Para profissionais, empresas e gestores que atuam com marketing, publicidade, design, tecnologia e conteúdo, os dados da Firjan mostram que:

✅ A demanda por serviços criativos está crescendo — e ficando mais técnica e estratégica;

✅ O mercado quer profissionais que combinem repertório criativo com capacidade analítica e domínio de ferramentas digitais;

✅ Oportunidades estão surgindo em setores tradicionalmente “não criativos”, que agora veem a criatividade como vantagem de negócio;

✅ Investir em formação e atualização é fundamental: novas funções estão surgindo e sendo rapidamente absorvidas pelas empresas;

✅ Mesmo em áreas que parecem saturadas, como publicidade e social media, ainda há espaço — desde que com especialização e foco em resultado.

Se você lidera um time de marketing ou está buscando posicionar sua marca com mais consistência e criatividade, esse é o momento de repensar sua estrutura, investir em inteligência e transformar sua comunicação em ativo de negócio.

Aqui na Auro, acompanhamos esse movimento de perto e ajudamos empresas a navegar essa transição com estratégia, criatividade e resultado.

Referência completa:
Mapeamento da Indústria Criativa 2025 – Firjan

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